Entrevista com Barna Magyarosi, novo Presidente da Divisão Inter-Europeia da Igreja Adventista do Sétimo Dia
No contexto da 62.ª Sessão da Conferência Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia, tivemos a oportunidade de conversar com o Pr. Barna Magyarosi, recentemente nomeado presidente da Divisão Inter-Europeia. Com um percurso marcado por dedicação à missão e uma visão abrangente da diversidade cultural europeia, o Pr. Barna partilhou connosco as suas impressões sobre Portugal, os desafios e oportunidades que identifica para a Igreja no nosso território e uma mensagem especial para os membros adventistas portugueses.
A entrevista foi conduzida por Ezequiel Duarte, diretor do Departamento de Comunicação da União Portuguesa dos Adventistas do Sétimo Dia.
Ezequiel Duarte (ED): Pr. Barna, em primeiro lugar, sei que entende um pouco de português. Se eu falar devagar, consegue acompanhar?
Barna Magyarosi (BM): Um pouco, sim.
ED: Quantas línguas fala, Pr. Barna?
BM: Cerca de quatro.
ED: Quais são?
BM: Inglês, romeno, húngaro — que é a minha língua materna —, alemão, e um pouco de francês. E consigo entender espanhol e português razoavelmente bem.
ED: Já visitou Portugal várias vezes. O que conhece do nosso país e da nossa Igreja?
BM: É curioso, porque a minha ligação com a Igreja em Portugal começou com uma surpresa. Vim da Roménia, e apesar de estarmos em extremos opostos da nossa Divisão, senti uma afinidade imediata. Percebi que há um espírito comum entre romenos e portugueses. O estilo de adoração, a maneira como se tratam — é tudo muito semelhante. Senti-me em casa logo na primeira visita.
ED: E na sua opinião, quais são os principais desafios que a Igreja enfrenta em Portugal? São semelhantes aos de outros países da Europa?
BM: Acredito que um dos grandes desafios seja o fluxo de imigração. Portugal está a receber muitas pessoas, e isso traz uma diversidade crescente à Igreja. No último evento em que participei, fiquei impressionado com a variedade quase interminável de culturas e estilos de adoração. Manter a unidade numa comunidade tão diversa, com diferentes formas de expressar a fé, é um desafio. Mas também é uma grande oportunidade. Há muito espaço para crescimento.
ED: Para terminar, poderia deixar uma mensagem final para os membros da Igreja em Portugal?
BM: Com certeza. Eu admiro a simplicidade do estilo português. Por isso, a minha mensagem é: mantenham-se simples e eficientes. Isso é uma grande força. Obrigado!
ED: Muito obrigado, Pr. Barna!
BM: Obrigado!


