Brincava aos pastores em criança, mas os planos de Deus eram mais sérios do que imaginava.

Sentir o chamado de Deus para dedicar a vida inteira à Sua obra, é um dos momentos mais solenes na vida de um crente. Esse dia chegou à vida do Gláuber Daniel Justino aos 21 ano


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Sentir o chamado de Deus para dedicar a vida inteira à Sua obra, é um dos momentos mais solenes na vida de um crente. Esse dia chegou à vida do Gláuber Daniel Justino aos 21 anos. Em criança brincava aos “baptismos” com a irmã Larissa, querendo imitar o pai, pastor Edar Justino, mas nunca imaginava que um dia, ele próprio, iria sentir e aceitar o chamado para Minsitério Pastoral.

Dep. Comunicação: Haniel, como foi a tua infância? O teu pai é pastor, por isso conheces melhor que ninguém como é a vida de um pastor. Aliás, tu em criança até brincavas aos “pastores”.

Glauber Justino: A minha infância foi boa, como qualquer outra teve os seus desafios mas todos eles contribuíram para a formação do meu caráter. Falar de infância sem referir a minha irmã, Larissa, é complicado porque foi com ela que partilhei a maior parte das brincadeiras e dos CD's que ouvimos em loop nas longas viagens que fazíamos sábado após sábado ao acompanharmos os nossos pais no seu ministério. Desde muito cedo gostámos de participar nas atividades da igreja. O facto de termos sido estimulados pelos membros das igrejas onde passamos, reforçou e complementou tudo aquilo que aprendemos em casa. Brincar "aos pastores" era o reflexo daquilo que víamos e acho que de forma inocente mas genuína, conseguíamos representar bem o trabalho visível dos pastores.

DC: Sempre foste um excelente aluno. Estavas a estudar Gestão na Universidade de Évora, quando de repente resolveste virar a tua vida do avesso. Como aconteceu esta completa mudança no trajeto da tua vida?

GJ: Fui estudar Gestão na Universidade de Évora com expectativas muito altas. Ao fim de pouco tempo percebi que não conseguia encontrar paz na ideia de trabalhar toda a minha vida nessa área. Quis encontrar uma alternativa mas não conseguia ver o passo a seguir, era tudo muito incerto. Por outro lado, sentia que estava a fugir de algo, mas ao fim de quase 2 anos de licenciatura acabei por deixar o curso e decidi deixar Deus guiar o meu rumo.

DC: Em que momento sentiste o chamado?

GJ: Em 2019 no acantonamento, “Jovens Por Jesus”, depois de momentos espirituais muito fortes com o Pastor Igor Domingos e o Pastor Daniel Vicente, senti que Deus me estava a chamar para a Sua obra e falei sobre essa possibilidade com eles. Tomei a minha decisão e fui muito encorajado por todos os presentes, mas assim que voltei à rotina deixei essa decisão de lado e fui atrás do que achava que queria. Cerca de 4 anos depois, em conversa com o Pastor Igor sobre a frustração em relação à minha escolha, Deus usou-o para me dizer aquilo que eu precisava ouvir. Nesse mesmo dia decidi aceitar a decisão que já tinha tomado, de servir a Deus através do Ministério Pastoral.

DC: Como vai ser a tua vida a partir de agora?

GJ: Seguir e servir a Cristo sempre foi algo que me fascinou. Referindo o hino 486 do nosso hinário, "A vida que Jesus viveu, O exemplo que Ele nos deixou, Demonstram o real sentido, Da missão que o Senhor nos confiou". Não temos melhor exemplo do que a vida do nosso Mestre. Por esse motivo, humildemente desejo, pela Graça de Deus continuar a minha jornada com Cristo para que com o auxílio do Espírito Santo, possa com os dons que o Senhor me deu, ser uma luz neste mundo.

DC: Queres deixar alguma mensagem para quem está na dúvida se deverá tomar uma decisão na sua vida semelhante à tua?

GJ: Gostava apenas de deixar 2 Coríntios 4:18 “Assim, fixamos os nossos olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno."

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