Faleceu aos 99 anos o Pastor Eugénio Rodríguez, com um ministério pastoral dividido entre Espanha e Portugal
Faleceu aos 99 anos, na cidade de Valência, o Pastor Eugénio Rodríguez Pérez, com um longo ministério de serviço pastoral e administrativo em Espanha e Portugal.
Nascido em Barcelona a 3 de fevereiro de 1926, Eugénio Rodríguez iniciou o seu percurso na obra adventista em 1949, em Espanha. A sua ligação a Portugal foi selada não só pelo seu trabalho missionário, mas também pelo seu casamento, a 16 de novembro de 1951, com a portuguesa Alcinda da Conceição Rodríguez Beleza. Desta união nasceram três filhos: João Eugénio Rodríguez, Benjamim Rodríguez (arquiteto responsável pela reformulação da obra da Igreja Adventista do Sétimo Dia Central de Lisboa) e Rúben Rodríguez.
O ministério do Pastor Eugénio Rodríguez foi marcado por dedicação, serviço e amor à causa de Deus. Obteve o Diploma de Evangelista em Espanha, tendo sido ordenado ao ministério pastoral em setembro de 1954.
Após iniciar o seu percurso como obreiro e, mais tarde, como pastor em Espanha entre 1949 e 1963, assumiu funções pastorais em Portugal, servindo as igrejas de Lisboa – General Roçadas, Viseu e Espinho. De 1969 a 1971, desempenhou as funções de Secretário Departamental e, de 1972 a 1977, exerceu o cargo de Diretor de Departamento, prestando serviço à então União Sul-Europeia. Mais tarde, regressaria ao Colégio Adventista de Oliveira do Douro (CAOD), onde exerceu funções de Administrador no ano letivo de 1996-1997, deixando também um contributo relevante para a educação adventista em Portugal.
Entre 1957 e 1963, o Pastor Rodríguez integrou ainda o serviço missionário em Marrocos, ampliando o alcance do evangelho além da Península Ibérica.
A um ano de completar um século de vida, o Pastor Rodríguez deixa um legado de liderança firme, serviço altruísta e um coração dividido entre Portugal e Espanha. O seu ministério levou muitas pessoas ao encontro da Palavra de Deus e à transformação de vidas, permanecendo como inspiração para as gerações futuras.
“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.”
(2 Timóteo 4:7)
