António Antunes Maurício, nasceu a 20 de outubro de 1932 na freguesia de Ribeira de Nisa no Concelho de Portalegre. Passou aí a sua infância e juventude antes de ingressar na Universidade Adventista de França em Collonges, para iniciar os seus estudos em Teologia.

A 27 de agosto de 1959, com 26 anos casa com a enfermeira Lídia Rodrigues, que o acompanhou ao longo do seu ministério em toda a sua vida. Na verdade não podemos falar do Ministério Pastoral do Pr. Maurício, sem falar na sua esposa que sempre o acompanhou.

Saído da Universidade, passou apenas 3 meses em Portugal, porque em setembro de 1959 assume funções na União Moçambicana como Professor na Missão Adventista Munguluni na região da Zambezia, juntamente com o Pr. Morgado e o Pr. Nunes.

Cinco anos depois, em 1964, aceita o chamado para ser Professor na União Angolana e dois anos depois Diretor da Missão no Bongo e em 1969 Diretor da Missão Cuale, para substituir o Pr. Carlos Esteves. Em 1971 ainda em Angola começa por dirigir a Igreja no Lobito, um ano depois Benguela e em 1974 a Igreja Adventista do Sétimo Dia em Luanda.

Dezasseis anos depois de ter ido para Moçambique, no primeiro dia de Janeiro de 1975 assume funções na Igreja de Oliveira do Douro e Avintes. É neste período que está também na origem do CAOD, quando em 1975 participa na construção do atual edifício central. Em 1980 muda-se para a capital Portuguesa, para assumir a Igreja Adventista de Lisboa Central, juntamente com o Serviço de Mordomia e a Associação Pastoral, agora designada por Associação Ministerial.

Em 1989 regressa ao Norte do país, e serve como Administrador no CAOD até 1994, onde voltou a ter uma participação ativa desta vez no projeto de construção do edifício "O Nosso Amiguinho" (Pré e 1º Ciclo).

Assume ainda a responsabilidade pastoral pelas Igrejas do CAOD, Porto, Ermesinde, Pedroso e Canelas, onde decide ficar, juntamente com a Irª Lídia, durante todo o período de reforma.

Viveu pela Obra e com muitas obras. A sua visão inovadora motivava os membros das Igrejas e das instituições por onde passou a reformarem os seus espaços e a desenvolverem-se mais para o serviço da Missão.

Há uma frase que lhe era característica e que fazia dela a prática da sua vida. “Muita oração, muito poder, pouca oração, pouco poder”.

O Pr. António Maurício deixa a sua companheira de vida nos últimos 63 anos, a Irª Lídia Maurício, três filhos, a Eunice, o Samuel e a Sílvia, e 5 netos, a Lara, o Diogo, o Gustavo, a Alexia e a Catarina.

Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Agora está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a Sua vinda. II Timóteo 4:7-8